Confira abaixo a tradução da entrevista que a TVGuide fez com a Katie McGrath.
Não é preciso ter um gênio maligno no nível Luthor para ver que a personagem de Lena Luthor (Katie McGrath) decolou como um tiro com os fãs de Supergirl desde que ela foi adicionada a série na segunda temporada. No caminho mais sombrio (e certamente menos heróico, apesar das boas intenções) este ano, o amor por sua personagem só cresceu, o que é algo que McGrath valoriza, por mais surreal que possa parecer.
“Às vezes eu me sento e penso sobre isso e minha mente não consegue processar, sabe? Você está apenas tentando tornar o episódio ótimo ou a série ótima ou a temporada ótima, ou mesmo diariamente apenas tentando tornar a cena brilhante e eu não penso bem no que isso faz depois… Então eu conheço as pessoas ou descubro que a resposta que as pessoas têm para ela é tão incrível e chega a lugares que eu nem entendo. Eu tive estudantes de engenharia que me escreviam tipo: ‘Muito obrigada, você meio que me deu uma paixão pela ciência e você me fez ver que não havia problema em uma mulher ser inteligente, apaixonada e engajada na ciência’ e eu fico tipo, ‘eu nem poderia imaginar que isso seria o que essa personagem poderia ter feito por alguém.’” McGrath disse à TV Guide.
Não é difícil ver por que os fãs (fãs jovens, mulheres em particular) se conectariam tão facilmente a uma personagem como Lena. Por um lado, ela é tudo o que a maioria das garotas espera que seja: forte, capacitada, compassiva, inteligente e bonita. Por outro lado, apesar de todas essas qualidades impressionantes, ela também é insegura, defensiva e, às vezes, enganosa. Ela erra pelas razões certas, muito. Em resumo, ela realmente parece uma pessoa incrivelmente real, cujos defeitos são relacionáveis e as virtudes inspiradoras.
E se seu coração já não estivesse derretendo, McGrath também deixou claro que essa inspiração funciona nos dois sentidos.
“Se, a qualquer momento, Lena puder fazer alguém neste mundo se sentir bem consigo mesmo ou se sentir mais corajoso ou sentir qualquer coisa, fico completamente lisonjeada com isso. Fico tão impressionada que algo que fazemos neste pequeno estúdio em Vancouver ou no meio do nada afeta a vida das pessoas em todo o mundo. Eu não estou mentindo quando digo que é um enorme privilégio. Isso torna os dias muito mais administráveis quando você sabe que isso (a resposta positiva) é o resultado de tudo isso. Não importa o quão difícil seja, se esse é o resultado? Sim, eu posso fazer isso.”